Afinal de contas… quanto custa um vídeo?!

Pergunta para 1 Milhão de Euros: quanto custa um vídeo?

Bem, para começar, os nossos certamente não custam milhões.
Se custassem, estávamos todos a viver aqui:

Ou aqui:

Fora de brincadeiras, a resposta não é simples.
Sem querer parecer cliché, mas recorrendo à expressão popular.. um vídeo pode custar 8 ou 80. É esta uma das respostas mais comuns que damos aos nossos clientes, quando nos colocam esta pergunta.

Isso quer dizer que, infelizmente, não é tão fácil determinar o preço de um vídeo à partida, como de outros produtos e serviços. E quando falamos de criatividade, ainda mais (não é assim, colegas criativos?).

O que faz um vídeo caro ou barato?

Primeiro que tudo, importa perceber o que é um vídeo.
Um vídeo pode ser tudo. Vídeo institucional, vídeo promocional… Curto ou longo. Simples ou complexo. Envolver muitos ou poucos recursos.

Façamos um paralelismo com a pastelaria.

Um pastel de nata é sempre um pastel de nata. Tem quase sempre o mesmo tamanho, a mesma quantidade de massa e recheio, e tem um preço fixo.
Mas um vídeo não é um pastel de nata, porque não há dois vídeos iguais.
Ou seja, podemos dizer que um vídeo é mais como um bolo de aniversário feito à medida.

Quantos andares?
Quantos sabores?
Que quantidade e tipo de decorações?
Para quantas pessoas?

Cada bolo terá mais ou menos características e envolverá mais ou menos recursos na sua confecção.
E um vídeo é exactamente a mesma coisa.

Tem actores? Quantos?
Envolve aluguer de cenário?
É necessário arranjar adereços?
Necessita de realizador e/ou produtor dedicado?
Quantos dias de filmagens vão ser necessários? Em quantas localizações?

E por aí fora.

Resumindo: um vídeo custará tanto quanto for necessário para produzi-lo.

Isso quer dizer que fazer um vídeo é caro?

Não necessariamente.

Meramente em termos comparativos, um vídeo complexo que resulta de uma ideia complexa, irá ser sempre mais “caro” do que um vídeo simples que resulta de uma ideia simples, que será mais “barato”.

(além de que “caro” e “barato” são conceitos altamente subjetivos e dependem de pessoa para pessoa, de empresa para empresa.)

Como é feito um orçamento na Shortfuse?

Quando recebemos qualquer pedido, tentamos apurar (na verdade é mais esmiuçar) o briefing para o vídeo, de forma a termos o maior número possível de informações que nos permitam orçamentar.

Praticamente todos os vídeos são compostos por estas 3 fases:

  • Pré-produção
  • Filmagens (ou Ilustração no caso de um vídeo animado)
  • Pós-produção

Cada uma destas fases irá envolver, de forma variável, o tempo de um ou vários profissionais (estas carinhas larocas):

Na Shortfuse, todo e qualquer orçamento tem como unidade de preço, o dia de trabalho.
É essa a unidade que será então multiplicada pelo número de dias e profissionais necessários para a conclusão daquela fase.

Apenas em jeito de exemplo, vamos partir do princípio que um vídeo para ser concretizado, implica os seguintes pressupostos:

  • Pré-produção: 4 dias, 1 pessoa
  • Filmagens:2 dias, equipa de 2 pessoas
  • Pós-produção: 6 dias, 1 pessoa

Significa então que, na prática, teremos 14 dias de trabalho (ou 112 horas de trabalho), que ao serem multiplicados pelo preço diário, resultam no preço deste vídeo.

80S 1980S GIF

Claro que, esta é a forma como orçamentamos os aspectos que dizem respeito a todo o trabalho que fazemos “in house”.
Por exemplo, voz-off, actores, aluguer de cenários, entre outros aspectos, são vistos caso a caso e podem diferir de fornecedor para fornecedor.

Pontos principais a reter

  • um vídeo custará tanto quanto for necessário para produzi-lo, daí ser importante um bom briefing (se formos chatos, pedimos desculpa, é por uma boa razão!)
  • Na Shortfuse, orçamentamos de forma justa, clara e discriminada, para que cada cliente consiga perceber quanto custa cada fase de produção do vídeo

Agora vamos ter que nos ausentar. Há orçamentos para fazer!
Até breve!